É a normalidade, e não a singularidade, dos milagres de Deus que faz com que eles sejam tão assombrosos. Em vez de chocar o globo com uma demonstração ocasional de divindade, Deus optou por exibir diariamente o seu poder. Proverbiamente. Ondas que batem. Cores lançadas por prismas. Nascimento, morte, vida. Estamos cercados de milagres. Deus nos mostra testemunhos, como fogos de artifício, cada um deles explodindo: “DEUS EXISTE! DEUS EXISTE!”Quem, pois, entenderia o trovão do seu poder? Jó 26.14
O salmista se maravilhou com essa arte tão santa. “Para onde me irei do teu Espírito ou para onde fugirei da tua face?”, perguntou ele, extasiado. “Se subir ao céu, tu aí estás; se fizer no Seol a minha cama, eis que tu ali estás também” (Sl 139.7,8).
Nós nos perguntamos, com tantos testemunhos milagrosos ao nosso redor, como poderíamos escapar de Deus. Mas, de alguma maneira, nós escapamos. Vivemos em uma galeria de arte de criatividade divina, e, no entanto nos contentamos em contemplar somente o tapete.
-Max Lucado
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